segunda-feira, 19 de julho de 2010

Augusta, Inverno de 2010


O mesmo bar de quatro anos atrás
Com uma nova tristeza que não me apraz
Sozinha de novo em meio à multidão
E no peito um esfarelado coração

Viver com coerência certificando-me
Da minha rara demência
Não seria melhor abandonar tals ais?
Acontecem que já me fizeram bem demais

Essa covardia corajosa que em mim carrego
Amando do fundo da alma aquilo que nego
Não são mais múltiplos braços envoltos a mim
São os únicos dois que me abraçam assim,assim

T.Pinheiro

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