segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Cinema em casa

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Janeiro, também, foi um mês muito prolífico culturalmente pra mim, além das exposições(Arte Povera e Graciela Itubirde), e dois livros(O original de Laura de Nabokov e A arte de escrever de Schopenhauer),assistí uma dezena de filmes, já que uma das promessas deste ano foi parar de assistir novela. Vício adquirido com meu marido, baiano e noveleiro nesses dois anos de casamento.E a teledramaturgia foi substituída pelo cinema. Nada se destacou realmente, mas assistir ao filme espanhol, sobre o fado português, cheio de artistas brasileiros, foi um deleite. Principalmente com o meu Caê cantando Estranha Forma de Vida, que eu compartilho com vocês.

Graciela Itubirde

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Começamos bem o primeiro mês de 2011, em minha querida cidade.
Recebemos, na Pinacoteca,a exposição de Graciela Itubirde, fotógrafa mexicana.
Sei que existem grandes fotógrafos, conheço bem e admiro a obra de Pierre Verger, que eternizou vários lugares do mundo em suas fotos. Mas, acredito, e não vejo com maus olhos, quando dizem existir uma arte feminina.
Graciela, também perpetuou em suas fotografias o México, seu povo e cultura.Mas, com um olhar poético, feminino.
Já que uma imagem valem mais que mil palavras:

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Estela

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Eu nascí artista.
Me lembro, de muito pequena, levar todas as visitas ao meu quarto para performatizar uma das canções do Robebrto:
“Por que que eu rolo na cama”
E rolava na cama cotinuando a cantarolar.
Minha tia Mariete conta que, lá na praia onde ele morava e ainda mora, eu a chamava e lhe dizia:
- Tia eu vou ser cantora – e começava meu pocket show.
Ainda menina, na escola, me envolvia inteiramente com a arte. Com o teatro, principalmente.
Acontece que eu sempre ganhava o papel de Passarinho ou Veado, nunca o da Branca de Neve.
Na minha escola burguesa, me faltavam os olhos azuis, e certamente, um quê de beleza difícil de se encontrar em mim aos 8.
A partir deste momento, decidí que seria sempre importante no palco.
Me dediquei, estudei, trabalhei muito, fiz papéis importantes, conhecí pessoas renomadas da dramaturgia, fui aplaudida e elogiada pelo mestre Humberto Magnani num Festival Nacional de Teatro.
Mesmo assim, percebí que aquele não seria o meu futuro.
Aliás, ouvi, muitas vezes, dos meus amigos atores:
- Você canta muito bem, por que não tenta a carreira de cantora?
E eu, sempre sem papas na língua, perguntava:
- Por quê? Não sou boa atriz ?
E saí por aí cantando em bares, festas e jantares.
Na realidade, não me entreguei de corpo e alma pra nenhuma dessas vertentes da Arte.
Porém, não so sou só este corpo, alma e espírito.
A vida e a Arte continuarão além de mim. E algum fruto, ainda, pode surgir artísticamente, já que sou, apesar de podada, uma árvore a crescer. Talvez crescendo forte justamente pelas podas.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Ô coisinha tão bunitinha do pai

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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

2011 COM MUITO AMOR

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Já disse aqui várias vezes e de diversas maneiras que não sou alguém simples. Sou complexa como aqueles labirintos de revistas infantis, que devem ser preenchidos quando temos 10 anos, e tudo parece impossível ou inútil.
Mas, me conheço bem. Sei exatamente quando meu corpo muda, sofre alterações, hormônio demais, ou quando sou passada pra trás. Nada escapa do meu sexto sentido. Por exemplo, sempre soube que só consigo ficar com alguém por três anos. Depois a paixão vai embora, morre.
Como meu último homem, o mais persistente e predestinado, decidiu casar-se comigo e passar toda a sua vida comigo também, eu o avisei do tal prazo de validade.
E dia desses descobri que mais uma vez minhas sensações seriam justificadas científicamente, vejam:
"Depois de três anos a dopamina (hormôno da base do desejo) é substituída pela oxitocina (hormônio da ternura), que desloca biologicamente o amor de um casal para sentimentos menos arrebatadores, como a ternura e o respeito pelo outro". "Mas há homens e mulheres que não se contentam com o novo ritmo ditado pela oxitocina e pelo afeto. Tem necessidade de se sentir apaixonados, e por isso, seguem o coração".
Mais uma vez eu estava certa, apesar de eu errar tanto.
Passei, realmente, por duras penas, estando na crise dos três anos.
Contudo, segue um novo ciclo, Ano Novo, Vida Nova, Aniversário do homen que eu amo. Muita coisa pra se festejar e,principalmente, comemorar meu amor contabilizando e me dizendo, no dia 1º de janeiro, com sorriso no rosto:
- Este é o meu quarto aniversário que passsamos juntos.
E eu feliz, calada ,sei que algo se perdeu, mas o que estes três anos insistentes me trouxeram foi algo, maior e melhor. E por isso eu posso dizer: Te amo!!!