segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

MEU CORPO NA OBRA - OLAFUR ELIASSOM

1 comentários

T. Pinheiro deitada no chão da Pinacoteca

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

QUERO FICAR NO TEU CORPO

0 comentários
Queria dormir em seu braço no lugar dela
Sentir seu perfume único, doce e inebriante
Contemplar as estrelas a seu lado na janela
Ao nascer do dia sentir o astro rei radiante

Ouviria todas suas histórias, calada
Fazendo jus à outra, que fica quieta
Dividindo diária e insossa salada
Seguindo à risca a rígida dieta

Traçada por ti como a ordem certeira
Do que se entende por bem viver
Pensar mal do irmão de nenhuma maneira
E sem terapia escolher feliz ser

Queria morar contigo sob mesmo teto
Como a outra que nem se esforça
E estar plena, satisfeita por completo
Repousar naquela que é sua força

É de longe uma exigência de esposa
Quero espaço bem pequeno em sua vida
O lugar do peixe que em seu braço repousa
Deixar não só a pele, mas a vida colorida

sábado, 3 de dezembro de 2011

www.acurvadacintura.com.br

0 comentários

Sonetos de amor - Elizabeth Barret Browning

0 comentários
SONETO XIV

Tradução: Manuel Bandeira

Ama-me por amor do amor somente
Não digas: Amo-a pelo seu olhar,
O seu sorriso, o modo de falar
Honesto e brando. Amo-a porque se sente

Minh'alma em comunhão constantemente
Com a sua.Porque pode mudar
Isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
Do tempo, ou para ti unicamente.

Nem me ames pelo pranto que a bondade
De tuas mãos enxuga, pois se em mim
Secar, por teu conforto, esta vontade

De chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
Me hás de querer por toda a eternidade.


SONNET XIV

If thou must love me, let it be for nought
Except for love's sake only. Do not say
«I love her for her smile... her look... her way
Of speaking gently,... for a trick of thought

That falls in well with mine, and certes brought
A sense of pleasant ease on such a day» —
For these things in themselves, Belovèd, may
Be changed, or change for thee, — and love, so
[ wrought,

May be unwrought so. Neither love me for
Thine own dear pity's wiping my cheeks dry, —
A creature might forget to weep, who bore

Thy comfort long, and lose thy love thereby!
But love me for love's sake, that evermore
Thou may'st love on, through love's eternity.